Muitas posições que nos deparamos
quando estamos jogando uma partida de xadrez ou até mesmo assistindo, parecem
desesperadoras, perdidas, sem soluções. Talvez por um sentimento de derrota não
conseguimos vislumbrar além das aparências, nas veredas ocultas que brindam de
júbilo os mais persistentes. Lances aparentemente simples ou soluções geniosas
fazem parte desses recursos ocultos que deixamos passar. Oportunidades únicas
que depois nos são apresentadas, até pelo próprio adversário, e que nos fazem
arrancar os cabelos de fúria! Depois do sentimento de derrota, piora ainda com
o sentimento da decepção, da estupidez, etc. São muitos os exemplos e ninguém
está salvo disso. Infelizmente não acredito haver solução para isso, visto que
ao homem o equívoco se faz sempre presente, mas com prática e adestramento
podemos minimizar esses efeitos negativos. Vejamos alguns exemplos de que
avaliando a posição de forma derrotista podemos não nos deparar com a simples
ou ousada solução, mas se mudarmos o foco da avaliação, quem sabe poderemos ter
outro fim.
O diagrama 1 (Brancas jogam), bem
simples, vemos que as Negras conseguiram um peão a mais e conservam o par de
bispos para um eventual final. Restam às Brancas se contentarem com esse fato e
prepararem uma defesa consistente, vislumbrando as debilidades da ala da dama
negra e tentando anular o futuro poderio do par de bispos negros. Essa avaliação
está correta? Devemos agir dessa forma? Como as brancas podem permitir essa
invasão tão precoce em sua ala da dama por uma torre, sem antes mesmo de o
adversário preparar sua própria segurança, como o roque pequeno? Ache você mesmo a solução e poste na parte
de “comentários”.
(Agora a parte de comentários pode ser acessada sem a opção
de cadastro de conta. Você pode postar com a opção "Anônimo", não necessitando de qualquer tipo de login)
Diagrama 1 - Brancas jogam
O diagrama 2 (brancas jogam), as
brancas estão praticamente perdidas tendo em vista a cravada em g2 ser
definitiva em fatal. As Negras ameaçam o imediato 1. ... D:g2+ sem chance de
defesa. O que fazer? Desistir? Ou será que ainda há alguma solução oculta? Tente você, leitor amigo, encontrar tal
solução e poste seu comentário!
Diagrama 2 - Brancas jogam
O diagrama 3 (Brancas jogam),
parecem que as negras conseguiram resolver seu problema na ala do rei,
defendendo o peão de “g7” com o bispo de “e5” e ainda atacam a dama branca,
ganhando um importante tempo para prosseguirem com 1. ... g7. Tudo indica que o
cavalo branco não será páreo para o bispo preto, que possui muito mais
mobilidade em um possível final. Restam as brancas manter o controle da coluna “d”
em contra partida, de modo que poderiam criar reais chances de vitória na invasão
por “d7”, no entanto, as negras ainda podem adotar uma posição defensiva com
Tb8-Rf8-Re8, expulsando uma futura invasão de torre por d7, após a troca das damas.
Será mesmo esse destino a partida? Um final moroso e posicional? Não há alguma
solução mais ardente, mais geniosa? Encontre
você mesmo e poste seu comentário. Visualize temas como debilidade da última
linha, ataque duplo! Talvez haja alguma solução... talvez!
Diagrama 3 - Brancas jogam
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