domingo, 5 de agosto de 2012

Quando as aparências enganam


Muitas posições que nos deparamos quando estamos jogando uma partida de xadrez ou até mesmo assistindo, parecem desesperadoras, perdidas, sem soluções. Talvez por um sentimento de derrota não conseguimos vislumbrar além das aparências, nas veredas ocultas que brindam de júbilo os mais persistentes. Lances aparentemente simples ou soluções geniosas fazem parte desses recursos ocultos que deixamos passar. Oportunidades únicas que depois nos são apresentadas, até pelo próprio adversário, e que nos fazem arrancar os cabelos de fúria! Depois do sentimento de derrota, piora ainda com o sentimento da decepção, da estupidez, etc. São muitos os exemplos e ninguém está salvo disso. Infelizmente não acredito haver solução para isso, visto que ao homem o equívoco se faz sempre presente, mas com prática e adestramento podemos minimizar esses efeitos negativos. Vejamos alguns exemplos de que avaliando a posição de forma derrotista podemos não nos deparar com a simples ou ousada solução, mas se mudarmos o foco da avaliação, quem sabe poderemos ter outro fim.

O diagrama 1 (Brancas jogam), bem simples, vemos que as Negras conseguiram um peão a mais e conservam o par de bispos para um eventual final. Restam às Brancas se contentarem com esse fato e prepararem uma defesa consistente, vislumbrando as debilidades da ala da dama negra e tentando anular o futuro poderio do par de bispos negros. Essa avaliação está correta? Devemos agir dessa forma? Como as brancas podem permitir essa invasão tão precoce em sua ala da dama por uma torre, sem antes mesmo de o adversário preparar sua própria segurança, como o roque pequeno? Ache você mesmo a solução e poste na parte de “comentários”.

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Diagrama 1 - Brancas jogam 


O diagrama 2 (brancas jogam), as brancas estão praticamente perdidas tendo em vista a cravada em g2 ser definitiva em fatal. As Negras ameaçam o imediato 1. ... D:g2+ sem chance de defesa. O que fazer? Desistir? Ou será que ainda há alguma solução oculta? Tente você, leitor amigo, encontrar tal solução e poste seu comentário!




Diagrama 2 - Brancas jogam


O diagrama 3 (Brancas jogam), parecem que as negras conseguiram resolver seu problema na ala do rei, defendendo o peão de “g7” com o bispo de “e5” e ainda atacam a dama branca, ganhando um importante tempo para prosseguirem com 1. ... g7. Tudo indica que o cavalo branco não será páreo para o bispo preto, que possui muito mais mobilidade em um possível final. Restam as brancas manter o controle da coluna “d” em contra partida, de modo que poderiam criar reais chances de vitória na invasão por “d7”, no entanto, as negras ainda podem adotar uma posição defensiva com Tb8-Rf8-Re8, expulsando uma futura invasão de torre por d7, após a troca das damas. Será mesmo esse destino a partida? Um final moroso e posicional? Não há alguma solução mais ardente, mais geniosa? Encontre você mesmo e poste seu comentário. Visualize temas como debilidade da última linha, ataque duplo! Talvez haja alguma solução... talvez!




Diagrama 3 - Brancas jogam

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